Era uma vez um rei
mouro, muito mau, que vivia num palácio. Este rei tinha duas filhas
gémeas.
O rei andava muito preocupado porque não conseguia distinguir as duas filhas,
Záida e Salúquia. Elas bem se esforçavam para o ajudar, mas em vão. O
rei andava a ver se arranjava uma maneira de as conseguir distinguir. Passado
alguns dias, o rei pensou ter descoberto a maneira como as iria distinguir.
Mandou-as chamar e entregou à Zaida uma roca de prata e à Salúquia uma
roca de ouro. Elas sorriam e aceitaram as rocas. Mal tinham acabado de
sair, o rei ficou com a dúvida se teria entregado as rocas ás respectivas princesas.
As duas irmãs viviam felizes, até que um dia começaram a ficar tristes e
aborrecidas pois tinham o mesmo tom de voz. Elas combinaram não falarem uma com
a outra, a não ser em caso de absoluta necessidade. A partir desse dia
cumpriram o que tinham combinado. Até que um dia um cavaleiro cristão
passou pelo palácio. Nesse momento as pranchinhas encontravam-se na varanda.
- Quem sois vós? perguntou a Zaida.
- Sou um cavaleiro cristão vindo de muito longe respondeu o cavaleiro virando o seu cavalo para a varanda. Logo as princesinhas mouras entraram para o palácio sem lhe dizer mais nada. Logo apareceu o rei dizendo: - Como vos atreveis a entrar nas minhas terras! Cavaleiro cristão! Sai imediatamente daqui ou corto-te a cabeça! O cavaleiro cristão obedeceu, mas foi teimoso e voltou na noite seguinte. Trepou até à varanda sem nenhum guarda o encontrar. Logo as princesinhas ficaram cheias de medo. O cavaleiro disse-lhes: - Não tenham medo de mim! Não vos farei mal! As princesinhas acalmaram-se: - Cuidado, cavaleiro! Sai daqui! O meu pai vem aí! Mas já era tarde. As portas do quarto abriram-se e o rei mouro apareceu. - Então vós voltastes outra vez! Agora tereis que provar o aço da minha espada gritava o rei mouro. - Eu também tenho uma espada dizia o cavaleiro Os dois desembainharam as espadas e começaram a lutar. Depressa quem saiu vencedor foi o cavaleiro. Então mandou os soldados cristãos arrasarem o palácio. Os soldados não perdoaram ninguém nem mesmo as princesas. O cavaleiro quando chegou ao quarto delas disse: - Deus, o que é que eu posso fazer! Castigai-me! A culpa é toda minha! O cavaleiro chorando disse: - Qual delas, qual delas! Em todo o quarto se ouviu a mesma coisa. Depois o cavaleiro, com a sua espada matou-se mesmo por cima delas. É por isso que a cidade onde se passou esta lenda chama-se Caldelas.
- Sou um cavaleiro cristão vindo de muito longe respondeu o cavaleiro virando o seu cavalo para a varanda. Logo as princesinhas mouras entraram para o palácio sem lhe dizer mais nada. Logo apareceu o rei dizendo: - Como vos atreveis a entrar nas minhas terras! Cavaleiro cristão! Sai imediatamente daqui ou corto-te a cabeça! O cavaleiro cristão obedeceu, mas foi teimoso e voltou na noite seguinte. Trepou até à varanda sem nenhum guarda o encontrar. Logo as princesinhas ficaram cheias de medo. O cavaleiro disse-lhes: - Não tenham medo de mim! Não vos farei mal! As princesinhas acalmaram-se: - Cuidado, cavaleiro! Sai daqui! O meu pai vem aí! Mas já era tarde. As portas do quarto abriram-se e o rei mouro apareceu. - Então vós voltastes outra vez! Agora tereis que provar o aço da minha espada gritava o rei mouro. - Eu também tenho uma espada dizia o cavaleiro Os dois desembainharam as espadas e começaram a lutar. Depressa quem saiu vencedor foi o cavaleiro. Então mandou os soldados cristãos arrasarem o palácio. Os soldados não perdoaram ninguém nem mesmo as princesas. O cavaleiro quando chegou ao quarto delas disse: - Deus, o que é que eu posso fazer! Castigai-me! A culpa é toda minha! O cavaleiro chorando disse: - Qual delas, qual delas! Em todo o quarto se ouviu a mesma coisa. Depois o cavaleiro, com a sua espada matou-se mesmo por cima delas. É por isso que a cidade onde se passou esta lenda chama-se Caldelas.
In www.eb1-castelejo.rcts.pt
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